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domingo, maio 27, 2012

As Cores do Reino Animal

As Cores do Reino Animal
Uma das primeiras coisas que nos chamam a atenção num animal e que nos auxiliam a identificá-lo como membro de uma determinada espécie é sua cor.
Dificilmente, porém, nos perguntamos o papel que a coloração desempenha na vida dos animais. Se nos detivermos a observar essas cores, poderemos fazer descobertas interessantes. Além de constituírem características marcantes, as cores dos animais têm diversas funções: reconhecimento, proteção, repulsão etc. De fato, muitas vezes as cores são uns dos fatores da sobrevivência das espécies.
Todos os bichos do mundo estão sendo espreitados, o tempo todo. Sem descanso, os olhos dos predadores esquadrinham águas, folhagens, pedras, procurando comida. O pica-pau que escava larvas do tronco mal sabe que, enquanto pega sua vítima, é observado pelos olhos da coruja. Um súbito ruflar de asas, um grito e o caçador virou caça. Mas a corujinha não imaginava que, entre os galhos, os olhos do gato a notaram. A coruja não fora vista porque é da cor das árvores. O gato selvagem porque é manchado. E outra vez o caçador vai virar caça.
Fugir do caçador é um dos maiores problemas de todos os bichos. Boa parte apenas corre, nada ou voa depressa. Mas algumas espécies recorrem a um meio melhor: enganam os olhos de seu perseguidor.
Todos os olhos são iludíveis porque estão sujeitos ao que se chama ilusão de ótica. E é precisamente nos defeitos da percepção que se baseiam os melhores truques do mimetismo.
A distribuição das cores
Muitos animais têm várias cores formando belos desenhos; com maior freqüência encontra-se desenhos em listras, manchas ou anéis. Muitas vezes esses desenhos têm efeito de "dividir" a forma do corpo, pois em muitos casos os desenhos fazem exatamente com que os animais fiquem bem visíveis, provocando atenção ou medo, dependendo das circunstâncias.
Muitos tipos de desenho, por outro lado, funcionam como uma espécie de "carteira de identidade". Entre os gaviões, por exemplo, os indivíduos de certas espécies se reconhecem apenas pela cor e desenho da plumagem.
Quando a cor e o desenho são diferentes nos dois sexos, servem também para o reconhecimento sexual, ou seja, permitem distinguir o macho e a fêmea de uma mesma espécie.
Como surgem as cores
As cores dos animais devem-se a substâncias químicas denominadas pigmentos. o pigmento mais comum é a melanina , de cor marrom-escura ou preta; encontra-se na pele, nos pêlos, nas pernas, na tinta da sépia e de outros cefalópodes. A melanina é responsável por todos os "pretos" do mundo animal, do preto dos cabelos humanos. A maior ou menor presença desse pigmento faz com que a pele humana seja mais ou menos escura.
Outros pigmentos muito difundidos são os carotenóides (abundantes na cenoura), de cor amarela, alaranjada e vermelha. Comuns nos crustáceos e em outros animais marinhos.
O Mimetismo
O mimetismo é a técnica de ocultação dos bichos. Essa técnica varia de acordo com o animal e com o habitat em que vive. O mimetismo mais conhecido é característico de espécies com pouca mobilidade, que em geral, costumam ficar em repouso por longos períodos.
Imitando o Ambiente
O grilo é um dos mais populares e conhecidos casos de mimetismo. sua cor imita as folhagens onde pousa. Assim como o grilo imita as verdes folhagens terrestres, o cavalo-marinho (um peixe) imita as folhagens submarinas. Com a cauda enroscada nas algas pardas, entre as quais se oculta, balouça suavemente, enganando outros peixes.
São muitos animais que recorrem a esta técnica, como: crocodilos, gambás e várias aves. O importante para essas espécies é assumir a forma do ambiente, imitando as cores, ou mesmo assumindo a forma de um tronco, folhas ou ramos.
Imitando outros animais
Nem todos os animais miméticos procuram se esconder: alguns, ao contrário, colocam-se bem à vista, assumindo a cor ou aparência de animais perigosos. A borboleta-coruja, por exemplo, tem esse nome porque certos zoólogos supuseram que ela, com suas manchas, imitasse os olhos da coruja, para assuntar eventuais adversários. Mas o fato é que ninguém jamais viu isso.
Assim como existe cobras não-venenosas que assumem a aparência de cobras venenosas, existe insetos inofensivos que assumem aparência de insetos mais perigosos como por exemplo uma mosca européia que, imita com perfeição o aspecto de uma perigosa vespa. Se imóveis já é difícil distingui-las, em vôo é impossível. Outro exemplo é o da borboleta que, para se proteger, assume o aspecto de uma borboleta venenosa, que pertence a outra família.
Mudando de cor
Entre os animais miméticos, existem alguns que chegam a mudar de cor em função do ambiente em que se encontram. O "truque" só é possível porque abrigam sob a epiderme células especializadas contendo pigmentos de cores diferentes. Se o ambiente é verde, dilatam-se as células contendo pigmento esverdeado, enquanto as outras se contraem. O camaleão é mais conhecido. Sua cor muda de acordo com o tipo de fundo no qual se encontra. Por essa razão, "camaleão" passou a denominar também o indivíduo que muda de opinião segundo a conveniência do momento.
As cores e o namoro
Outro fator responsável pelo colorido da natureza é a diferença da coloração entre machos e fêmeas de uma mesma espécie. Essa diferença pode ter vários significados. Em muitos animais a cor é um meio fundamental de reconhecimento do sexo. O macho de muitas espécies de ave, por exemplo, ostenta colorido vistoso; em geral, é a fêmea que escolhe o companheiro e a escolha recai naturalmente no mais atraente (para ela).
Em outros casos, a cor serve para proteger o animal. Nas aves, por exemplo, a Fêmea costuma apresentar plumagem de cor uniforme, quase sempre castanha. Como a fêmea passa longos períodos chocando os ovos, essa cor serve para mimetizá-la com as ervas e moitas em que se localiza o ninho.
A cor dos filhotes
Muitos animais, principalmente mamíferos e aves, a cor dos filhotes difere dos adultos. A plumagem cinza, da maioria das aves, permite que esses filhotes passem desapercebidos aos olhos dos pássaros predadores.









terça-feira, maio 22, 2012

Calendário Animal - Maio

Olá pessoal ! Tudo bem ?
Este mês temos mas um calendário animal , no outro mês terá mais um .
Tabom?

Beijos até a próxima

segunda-feira, maio 14, 2012

Feliz . . .

Olá people !!!! Tudo bem ?

Vim desejar a vocês um Feliz dia das Mães .  Atrasadinho mais vale ..

Beijos até a próxima   

Se cuidem ! Tchau Tchau ,, Bye Bye

A Febre Amarela

É a Febre Amarela, doença que acomete os animais primatas em geral, portanto também o homem já que este é classificado no mesmo grupo zoológico dos macacos. É causada por um vírus do grupo dos Arbovirus, termo esse em Virologia originário da língua inglesa, que engloba todas as viroses transmitidas por artrópodes, ou seja em Inglês: arthropod born, significando ser transmitida através de artrópodes, como o são os mosquitos em geral; Nessa doença em particular, funciona como vetor (transmissor), o mosquito da espécie Aedes aegypti, que além da Febre Amarela pode também ser vetor para a doença denominada DENGUE.

MICROFOTOGRAFIAde um corte histológico , de setor de um lóbulo hepático humano com Febre
Amarela , mostrando a chamada lesão hoje denominada de Rocha Lima , em
homenagem a esse cientista Brasileiro que primeiro descreveu referida lesão
patognomônica da Febre Amarela .

Tal mosquito por ser sugador de sangue (hematófago), picando um doente com febre amarela também se contamina, e vindo a picar em seguida outra pessoa ou animal do grupo dos primatas (macacos em geral), transmite a este último o vírus da doença, dando assim prosseguimento a esse ciclo epidemiológico dessa grave virose. O mesmo ocorre também com a virose conhecida pelo nome de Dengue, no caso transmitida pelo mesmo mosquito vetor.

Essa sucessão de transmissões não sendo interrompida por medidas sanitárias, pode ter continuidade de forma permanente, constituindo então uma epidemia quando se tratar de populações humanas, ou uma epizootia em se tratando de população animal; Quando tanto animais quanto homens encontram-se contaminados pela doença, é denominada essa situação de uma antropo-epizootia. Acontecendo da doença se tornar continuada por longo lapso de tempo e numa terminada região, quando se tratar de população humana o termo utilizado é de uma endemia; quando apenas animais permanentemente infectados, uma enzootia, e quando tanto animais quanto pessoas estiverem simultaneamente contaminados, o termo adequado é uma antropoenzootia. É portanto essa doença: a Febre Amarela, uma zoonose, já que afeta além do homem também animais superiores do grupo dos macacos (primatas), sendo inclusive inter-transmissível a través do mosquito de macacos para o homem, ou vice versa.

Na Febre Amarela, sendo o homem (ou um macaco) picado por um mosquito contaminado pelo vírus, tal vírus se multiplica nos gânglios linfáticos satélites (os gânglios mais próximos da picada), ocorrendo então em seguida, o primeiro surto febril, que dura de 2 a 3 dias, e constitui o que é denominado de infeção propriamente dita, ou período de viremia (quando o vírus está se multiplicando no sangue circulante do hospedeiro infectado). Nesse período o diagnóstico é ainda difícil, devido os sintomas serem os comuns a qualquer infeção, tais como febre, tonturas, fortes dores pelo corpo, especialmente nas pernas e músculos lombares, vômitos alimentares biliosos e epistaxis (hemorragia pelo nariz). Ocorre em seguida arrefecimento da febre (queda transitória), vindo o doente a sentir grande sensação de alívio, porém logo em seguida a febre volta novamente e os sintomas agora são de uma intoxicação, caracterizando-se por icterícia (as mucosas aparentes como a conjuntiva e mesmo a pele apresentam-se amarelo-esverdeadas, devido sua impregnação pelo pigmento denominado bileverdina, que se originou da destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, denominando-se tal icterícia do tipo hemolítica. Além desses sintomas, aparecem ainda: albuminúria (aumento da taxa de albumina na urina), hemorragias cutâneas e vômitos negros (hematemese).

A severidade dos sintomas acima descritos, assim como das lesões que se verificam nos diversos órgãos, dependem do tipo de vírus infectante, que não é de um único tipo, e estas lesões localizam-se predominantemente no fígado, rins, coração, medula do osso externo e gânglios linfáticos.

Foram já identificados dois tipos desse vírus: um causando a chamada forma Silvestre, e outro a forma denominada Urbana; Como tais nomes indicam, causam respectivamente a doença nas matas ou nas cidades. A primeira delas, a Silvestre, acomete principalmente macacos, e eventualmente o homem (garimpeiros, seringueiros, caçadores e pescadores principalmente), sendo que o homem infectado nesse caso, regressando às suas cidades de origem trazem a virose para o meio urbano, difundindo então a segunda forma da doença, a Urbana, porém tendo como causa o tipo de vírus Silvestre.

Na forma Silvestre foram já várias espécies de mosquitos identificados como vetores do mal, pertencentes ao gênero Aedes e também ao gênero Haemagogus, este último habitando como os saguis, as partes mais altas das árvores.

A missão francesa, que em 1903 quando da epidemia da doença no Rio de Janeiro, ali realizou trabalhos de pesquisa, constituida essa missão pelos cientistas Marchoux, Salimbeni e imond, estabeleceram que devem transcorrer pelo menos 12 dias para que o mosquito que picou um enfermo se torne infectante. Os pesquisadores Brasileiros: Baurepaire Rohan Aragão e Costa Lima, ambos do Instituto de Manguinhos do Rio de Janeiro, em 1930, concluíram que mosquitos vetores das espécies assinaladas, porém do sexo masculino e que normalmente não são sugadores de sangue, pois apenas as fêmeas o são, em condições especiais, tal como quando alimentados com mel misturado com sangue contaminado pelo vírus, não só se tornam infectantes como também capazes de transmitir o vírus a través da cópula com as fêmeas, e estas então tornarem-se também infectantes da doença. As fezes de mosquitos contaminados também se apresentam infectantes já após 5-7 dias.

Em 1881, Carlos J. Finlay, em Cuba, foi quem aventou a hipótese de ser a doença transmitida pelo mosquito, o que na época não era admitido, sendo então ridicularizado porisso; Tal hipótese ficou esquecida por 20 anos, e somente então, uma comissão do exército Norte Americano chefiada pelo major Walter Reed, que encontrava-se novamente em Havana, em Cuba, que sofria nova epidemia da doença, demonstrou de maneira irrefutável o acerto da teoria Finley; Reed mandou construir uma pequena casa telada (a prova de mosquitos), e dividiu-a em dois compartimentos; Num deles colocou voluntários dormindo em camas conspurcadas por vômitos e fezes de doentes de Febre Amarela; No outro compartimento da casa, instalou outro grupo de voluntários expostos apenas às picadas de mosquitos que haviam dias antes picado doentes de Febre Amarela . Resultado: Nenhum dos voluntários expostos apenas à excrementos de doentes vieram a se contaminar e apresentar a doença; Já o grupo de voluntários do segundo compartimento, expostos apenas às picadas de mosquitos contaminados, um após outro adoeceram do mal.

Experimento similar foi efetuado entre nós, em S. Paulo, no ano de 1903, por Adolfo Lutz e Emilio Ribas, na época no antigo Hospital de Isolamento, hospital esse que hoje leva o nome deste último pesquisador, e que tem ao seu lado o Instituto de Pesquisas que leva o nome do primeiro pesquisador.

Em conseqüência desses experimentos, surgiu na época dessas epidemias que assolou tanto S. Paulo quanto o Rio de Janeiro no início do século, a chamada Campanha de Combate A Febre Amarela, chefiada na época jovem médico sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que a comandava na antiga capital federal, sendo em S. Paulo os trabalhos chefiados por Emílio Ribas.

As pessoas mais velhas devem estar lembradas das visitas que recebiamos no início do século, em nossas casas, dos chamados Mata-Mosquitos, que vinham vestidos de brim amarelo em alusão à doença, e empunhando uma espécie de martelo que tinha num dos lados, uma ponta, que servia para furar qualquer recipiente que fosse encontrado contendo água estagnada, em geral com larvas de mosquitos, os quais poderiam na hipótese da ocorrência de doentes de febre amarela, virem a se contaminar e continuar a cadeia de transmissão da enfermidade.

Na época dessas epidemias eram desconhecidos os inseticidas hoje disponíveis para combate aos mosquitos, e assim, a profilaxia do mal era desenvolvido em duas frentes: na primeira, vacinação em massa das populações urbanas, principalmente das grandes cidades, e numa segunda frente ao combate ao mosquito transmissor, que restringia-se à eliminação dos seus possíveis focos de criação, como o são as águas paradas em geral, principalmente as pequenas coleções domésticas, como vasos de plantas ornamentais, latas vazias expostas ao tempo assim como garrafas, e pneus velhos e outros recipientes expostos às chuvas.

Já se sabia na época, que o mosquito vetor (Aedes aegypti), tem predileção para procriar em coleções estagnadas de águas limpas e frescas, gostando portanto de sombra e água fresca.

Foi graças aos trabalhos do médico Oswaldo Cruz que se conseguiu na época, mesmo com a precariedade dos serviços sanitários públicos, erradicar-se a doença de nosso território. Conseguiu Oswaldo Cruz que fosse votada e sancionada, Lei instituindo a Vacinação Obrigatória, o que era na época aceito com reservas pelo povo e políticos.

A Febre Amarela, chegou a atingir em fins do século passado, índices alarmantes nas grandes cidades brasileiras, só não se transformando numa catástrofe graças aos trabalhos de Oswaldo Cruz, Emílio Ribas e Lutz.

Assumindo a doença proporções em vários continentes, pela sua disseminação, quando apenas populações humanas forem as atingidas o termo utilizado é de uma pandemia; e quando apenas populações animais o termo correto é de uma panzootia.

O tratamento dos enfermos é ainda hoje eminentemente sintomático, exigindo repouso absoluto e alimentação exclusivamente líquida, além da hidratação do organismo enfermo a través da aplicação de soros via parenteral.

Já para a profilaxia, além do combate aos vetores a través de aplicação de inseticidas e erradicação dos possíveis seus criatórios, é indicada a vacinação das populações expostas ao mal, e para tal existem Vacinas de eficácia, as quais conferem boa imunidade.

É ainda de um pesquisador brasileiro Rocha Lima, a descrição da lesão patognomônica do mal, pois é exclusiva da Febre Amarela, em síntese: consistindo-se esta de " necrose hialina médio zonal, com preservação da arquitetura básica do fígado.



quinta-feira, maio 03, 2012

Calendário Animalzão

Olá Pessoal . Nossa postagem de hoje é o Calendário Animalzão do Mês
Explicações : Todo mês terá um tipo de calendário diferente de animal ( você pode também me mandar um e-mail pedindo um calendário com a foto de seu  animalzinho e fazei.) E-mail para contato: sollyane.amboni@bol.com.br

Voltando ao assunto o tema do Calendário Animalzão deste  Mês  é: verde e azul claro com flores.




Big Beijo a todos ( incluindo os animais ) , até a próxima