Segundo o chefe do zoológico, Alexandre Gouvea, alimentos calóricos como o coco seco e a abóbora cozida --utilizados no inverno para dar energia e, consequentemente, manter aquecidos os bichos-- foram substituídos por folhas, legumes e frutas como a melancia.
Ao menos uma vez por semana os animais recebem "picolés" feitos de frutas, de legumes e até de carne. "O objetivo é fazer um enriquecimento alimentar para que os animais não fiquem estressados", afirma Gouvea.
No caso dos répteis, que podem ter a temperatura variável de acordo com o ambiente, o habitat é que precisou ser modificado.
O aquecedor utilizado no inverno deu lugar ao ar-condicionado para que a temperatura local seja mantida entre 20°C e 27ºC.
Segundo o presidente da Sociedade de Zoológicos do Brasil, Luiz Pires, adequações alimentares e ambientais são essenciais para manter o bem-estar dos animais na transição entre as estações.
"O ideal é que as adaptações sejam individualizadas. Animais nativos da Amazônia ou da mata atlântica, por exemplo, não sofrem tanto com o calor", afirma o especialista.
Edson Silva/Folhapress | ||
Macaco come frutas no bosque Fábio Barreto, interior de SP. No calor, bichos são alimentados com sorvetes |
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